As famílias portuguesas não são nada poupadas nos consumos de energia.
A associação ambientalista Quercus está a acompanhar 30 agregados. São todas famílias da classe média e a maioria destas c
asas ainda assume comportamentos pouco amigos do ambiente.
As lâmpadas mais baratas do mercado e menos eficientes estão ainda na maioria das casas. As lâmpadas mais eficientes são também mais caras e por isso não entram no cabaz de compras mas com esta opção o consumidor não esta a poupar em iluminação e na conta da electricidade.
No que respeita às emissões de gases de efeito de estufa (em particular de dióxido de carbono) associadas aos consumos de electricidade e gás, verificou-se uma variação muito significativa de emissões entre famílias, tal como já verificado nos consumos de energia. As emissões atingem nalgumas famílias valores próximos dos 800 Quilos de CO
2 por mês, “o que se pode traduzir como uma emissão equivalente a 160 lâmpadas incandescentes de 60W ligadas 4 horas por dia, durante um mês”, refere a Quercus.
Os equipamentos da cozinha, como o frigorifico, são os aparelhos que mais energia gastam dentro de um casa. Mas, curiosamente é o conjunto dos aparelhos ligados ao entretenimento e à informática que dominam actualmente os gastos com energia.
É, também, nos aparelhos de lazer que residem muitos dos consumos fantasma de energia. Aparelhos que mesmo desligados estão a gastar electricidade, com a luz do “stand-by acesa, daí a sugestão dos ambientalistas para que se não se utilize o telecomando quando se quer apagar a televisão e alguns aparelhos devem mesmo ser desligados da tomada eléctrica.
Este estudo da Quercus está a ser feito em Lisboa, Oeiras e Sintra. E, agora depois de tirar o “retrato” às casas, resta saber se estas famílias aceitaram bem as mudanças propostas pelos ambientalistas, mas isso só se fica a saber no principio do próximo ano.
Sem duvida se optássemos por tirar algumas mordomias, como levantarmos do sofá ou da cama para desligar os aparelhos que utilizam os indicadores de stand-by , poupava-se muita energia e economizava-se no orçamento do lar. Por que não há mais incentivos para a utilização dos painéis solares fotovoltaicos?
O travel disse tudo, nem será preciso dizer mais nada, o problema que existe é mesmo as mordomias existentes.
De ruben a 15 de Novembro de 2006 às 15:58
o estado devia incentiver os cidadãos a utilizar paineis fotovolcaicos os telhados das suas casas.
Comentar post