Francisco Ferreira (Quercus) em Nairobi
Portugal ficou em classificado em 19º lugar em termos de melhor performance relativamente às alterações climáticas num ranking que incluiu os países desenvolvidos e os países com um forte desenvolvimento industrial recente O índice é da responsabilidade da organização não governamental de ambiente GermanWatch e da Rede Europeia de Acção Climática (a que a Quercus pertence) e contou com a colaboração da Quercus na avaliação qualitativa pericial efectuada a Portugal. O anúncio foi hoje efectuado em conferência de imprensa na reunião das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas que está a ter lugar em Nairobi no Quénia.
O Climate Change Performance Index (CCPI) 2007 é um instrumento inovador que traz maior transparência às políticas climáticas internacionais. Com base em critérios padrão, o índice avalia e compara a performance de 56 países que, no total, são responsáveis por mais de 90% das emissões de dióxido de carbono associadas à energia.
O objectivo do índice é aumentar a pressão política e social nos países que têm esquecido até agora o seu trabalho interno no que respeita às alterações climáticas.
O CCPI resulta de três componentes parciais que são somadas de modo a criar um ranking da performance em termos de alterações climáticas dos países avaliados. A primeira componente (tendência das emissões) analisa a evolução das emissões nos últimos anos de quatro sectores individualmente: electricidade, transportes, residencial e industrial. A segunda componente refere-se às emissões (nível de emissões) relacionadas com a energia em de cada país integrando variáveis como o produto interno bruto e as emissões per capita. A terceira e última componente (política de emissões) resulta duma avaliação da política climática o país a nível nacional e internacional. A componente de tendência pesa 50%, a componente nível de emissões 30% e as políticas climáticas são ponderadas em 30%. Os dados são retirados da Agência Internacional de Energia e das submissões efectuadas pelos países, sendo as políticas climáticas avaliadas por peritos internacionais na área das alterações climáticas, tendo a Quercus participado a este nível
Portugal obteve a 19ª posição no ranking final global (1º é o melhor), sendo que a sua classificação foi a 36ª na componente tendência de emissões, 17ª na componente de nível de emissões e 11º na componente de políticas climáticas, tendo subido seis lugares (era 25º) em relação ao índice de 2006 quando estiveram em avaliação 53 países. Esta posição reflecte o facto de Portugal ter emissões per capita relativamente baixas e ter um conjunto de medidas consignadas para reduzir as emissões, mas ao mesmo tempo reflecte o aumento praticamente sistemático das emissões desde 1990, com dificuldades de cumprimento do Protocolo de Quioto.
O país melhor classificado no ranking foi a Suécia, seguido do Reino Unido e da Dinamarca. O pior país foi a Arábia Saudita, tendo a Espanha ficado em 38º lugar e os Estados Unidos em 53º lugar.
Portugal consegiu um lugar de respeito no entanto penso que ainda se pode fazer muito e atingir os niveis de Quioto.
De
joca a 13 de Novembro de 2006 às 22:39
Portugal ainda pode conseguir um melhor lugar (classificação), o que precisa ?
Construir edifícios energeticamente sustentáveis, utilizando combustíveis alternativos (GPL, GNC ), energia solar, energia eólica, biogás , biomassa, etc. , etc. .
Com isto e muito mais alcançaríamos as metas de Quioto e teríamos um desenvolvimento sustentável...
ainda há muito por fazer...
De ruen a 15 de Novembro de 2006 às 15:56
é isso mesmo
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